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Homenageamos ao Nosso Presidente
Homenageamos ao nosso presidente
Taata Lubitu Konmannanjy pela honraria de Doutor Honoris Causa.
O nosso líder é iniciado no Unzó kwa Mpaanzu, da nação Angola em maio de 1987, tendo como Taata ya `Nkisi o sr. José Simplicio com seu nome sagrado Taata Kafurpanzu,
graduado em História e pós graduado em Estado e Direito de Povos e Comunidades Tradicionais pela UFBA, e preside a Associação Nacional Cultural de Preservação do Patrimônio Bantu – ACBANTU, atuando na área na educação, religião, intolerância religiosa, racismo ambiental, agricultura, sociobidiversidade, Etnodesenvolvimentopara os Povos de Terreiro (candomblé, jurema, umbanda, catimbó, batuque, giro de caboclo, etc).
Agradecimentos a Faculdade FEBRAICA por essa grande Honraria✊🏿
Nguunzu ye nguunzu!
Ewé de Òsányìn: o segredo das folhas (Animação, 2021)
Uma criança nasce com folhas em seu corpo e sua mãe busca a cura. Na escola, porém, as outras crianças a discriminam e ela foge para mata! Na Caatinga, encontra seres encantados de tradições indígenas e negras e caminha numa aventura de autoconhecimento. Sua busca a leva até Òsányìn, o Orisà das folhas, que apresenta o poder das plantas e a importância da preservação ambiental.
Direção
Pâmela Peregrino
Direção Musical
MAROON
Roteiro
Pâmela Peregrino
(baseado no livro “Òsányìn: Os segredos e Mistérios das Folhas Sagradas” de Alzení Tomáz, 2019)
Produção
Alzení Tomáz
Sílvia Janayna Ilébomim
Pâmela Peregrino
Desenho de Som
Anderson Barros
Coreografia
Natália Fróes
Animação de bonecos
Pâmela Peregrino
MAROON
Animação 2D
Filip Couto
Pintura e criação de pigmentos naturais
Filip Couto
Fotografia
Pâmela Peregrino
Direção de Arte
Pâmela Peregrino
Assessoria em Plantas e Ervas
Alzení Tomáz
Celina Santana
Maria Santos
Sílvia Janayna Ilébomim
Coordenação de Escrevivências
Domênica Rodrigues
Storyboard
Pâmela Peregrino
Erlane Rosa
Cenografia
Alzení Tomáz
Maria Santos
MAROON
Pâmela Peregrino
Sílvia Janayna Ilébomim
Bonecos
Pâmela Peregrino
Natália Fróes
Yuri Kevin
MAROON
Alzení Tomáz
Sílvia Janayna Ilébomim
Maria Santos
Esqueletos
Pâmela Peregrino
MAROON
Maria Santos
Adereços
Pâmela Peregrino
Alzení Tomáz
Sílvia Janayna Ilébomim
Maria Santos
MAROON
Cícero de Oliveira Araújo Filho (Quilombo Serra das Viúvas)
Natália Fróes
Assistência de Cenografia
Aline Sampaio
Bianca Legidanmarè
Bruno Heim
Celina Santana
Elisângela Santana
Emilly Emmanuely Santana
Liziane Lucena
Juliana dos Santos Silva (Lua)
Helena De Mori Moura
Paola Odònílé
Dançarinos
Natália Fróes
Jhonatan Almeida
Design
Paola Odònílé
Comunicação/Imprensa
Priscila Duque
Som Direto
Anderson Barros
MAROON
Percussão
Nay Moura
Edição de Vídeo
Anderson Barros
Mixagem e Masterização
Anderson Barros
Edição de Imagens
Sabrina Vieira
Correção de Cor
Ana Eugênia Brito
Voz Original
Òsányìn: MAROON
Esù: Yuri Kevin
Caipora: Janaina Truká-Tupan
Véia: Alzení Tomáz
Criança das Folhas: Natalia Fróes
Cientista: Sílvia Janayna Ilébomim
Som de crianças: Arthur Felipe Melo da Silva, Marcos Paulo Souza Siqueira, Caiê Lima Souza, Samuel Jonatas Santos da Silva
Músicos:
Aldeia Truká-Tupan
Edésio César
Edmilson Kital Ààlè
Joaquim Novaes
Juracy Marques
Leticia Rafael Miluajé
Lucas Campelo
Mestre Pé de Chumbo (Gidalto Pereira Dias)
MAROON
Nay Moura
Silvino Júnior
Tradutores:
José Ignácio Vega Fernández (Espanhol)
Henrique Morimitsu (Inglês)
Eduardo Pereira da Silva Neto (Yorubá)
Agradecimentos:
Ìyálórìṣà Idjemim (Mãe Edneusa Souza)
Povo Truká-Tupan
Quilombo da Serra das Viúvas
Prof. Lidia Kosovski (UNIRIO)
Prof. Carlos Alberto Nunes (UNIRIO)
André L. O. P. de Souza
Valdíria Souza
Ednilson Sacramento
Manuela Pereira Dias
Prof. Paulo Wataru (UNEB)
Prof. Juracy Marques (UNEB)
Tatta Konmannanjy (ACBANTU)
Agradecimento aos participantes da primeira etapa do projeto (2019):
Valdíria Souza
Marcos Fernandes
João Victor Mendes
Prof. Annaline Curado
Agradecimento especial aos Òrìṣàs, Nkisis, Caboclos e Encantados de Luz
Realização:
ÌTÀN – Cinema Negro de Animação
Coletivo Ekàn – Abassá da Deusa Òsùn de Idjemim
Apoio:
ACBANTU – Associação Nacional Cultural de Preservação do Patrimônio Bantu
Abassá da Deusa Òsùn de Idjemim
Nova Cartografia Social do Brasil – Núcleo São Francisco (PNCS)
Abayomi Casa de Cultura
Sociedade Brasileira de Ecologia Humana (SABEH)
Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO)
Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB)
Este filme foi realizado como parte da Tese de Doutorado de Pâmela Peregrino da Cruz no Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas (PPGAC) da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO), orientada pela Profª. Drª. Lidia Kosovski.
Não contou com apoio financeiro, tendo sido realizado apenas com recursos próprios dos integrantes da equipe e doações individuais.
Água Branca – AL; Paulo Afonso – BA; Porto Seguro – BA
2021
Estamos de olho
A Associação Nacional Cultural de Preservação do Patrimônio Bantu – ACBANTU, é contra o “Programa Adote um Parque” – Decreto Nº 10.623, de 9 de Fevereiro de 2021. Na Bahia os territórios que serão atingidos são: Em Salvador: Parque Municipal de São Bartolomeu, Parque Metropolitano de Pituaçu, Parque Zoobotânico Getúlio Vargas. O Parque Estadual das Sete Passagens em Miguel Calmon e Parque Estadual da Serra do Conduru em Ilhéus.
Entenda nossos motivos:
Este programa está sendo efetuado pelos governos federal e estadual, com a finalidade de promover a conservação, a recuperação e a melhoria das unidades das unidades de conservação através de contrato com pessoas físicas e jurídicas privadas, nacionais e estrangeiras.
Os concessionários terão direito a escolher como pretendem ter receitas dos parques estaduais, seja com bilheteria, arvorismo e serviços de hotelaria. Por outro lado, a fiscalização por crimes e infrações ambientais ainda é de responsabilidade dos órgãos públicos federal e estadual.
Na verdade, trata-se da privatização dos espaços públicos e sagrados para Povos e Comunidades Tradicionais que podem inclusive ser expulsos destes territórios ou impedidos de acessá-los.
Outro motivo é que tanto o Governo Federal quanto o Estadual não realizaram a consulta prévia aos povos e comunidades tradicionais que vivem ou utilizam estes territórios violando assim as regras internacionais previstas na Convenção 169 da OIT.
Esta é mais uma grave violação de direitos dos Povos e Comunidades Tradicionais. Estes Parques são territórios sagrados e Ancestrais para os Povos de Terreiro que tem imenso valor ambiental além disso, os Povos de Terreiro e as Comunidades Extrativistas preservam a sociobiodiversidade há séculos além de realizar o manejo sustentável das plantas medicinais, frutas e flores para comercialização de subsistência. Todas estas características fazem deles territórios tradicionais que devem sem protegidos de acordo a Convenção 169 da OIT e o Decreto Federal nº 6040/2007.
O BNDES pretende apoiar todas as etapas dos projetos. A ideia é estruturar uma série de concessões até o início de dezembro.
Vamos defender nossos Territórios Ancestrais da usura capitalista! Vamos proteger nosso passado, presente e futuro! Esta é uma luta coletiva!
Tirem a mão dos nossos Territórios Tradicionais!
A Associação Nacional Cultural de Preservação do Patrimônio Bantu – ACBANTU, agradece ao CESOL Recôncavo e ao Instituto Ivete Sangalo por nos doar alimentos saudáveis que foram entregues nas comunidades de Cachoeira – Bahia à famílias em situação de insegurança alimentar devido às consequências da pandemia causada pela COVID-19. Ações de solidariedade como estas salvam vidas!
Nzaambi wutusaambulwa ye Kwaatesa!
Confira as novidades no Canal Youtube da ACBANTU
Foto: Taata Carlos Sales – Vice Presidente da ACBANTU e Mãe Edna.
Confira as novidades no Canal Youtube da ACBANTU: Compartilhando conhecimentos ancestrais:
ACBANTU – SALVADOR – BA. Vídeo elaborado através do Programa PAT BTS;
Série “Tala za mensu: Olhe nos Olhos”: Mestres e Mestras de Saberes e Fazeres Tradicionais:
Mestra Makota Damuraxó
Mestre Taata Konmannanjy
Mestre Cacique Ramon Ytajibá
Mestra Maria de Tempo
Série “Aweto”: Em nossas memórias para sempre:
Aweto Bakeentu Baloongoki – Mulheres Aprendizes
Kitaanda Bantu: Etnodesenvolvimento de Povos e Comunidades Tradicionais
KUNA LUVOVELU YA JINGU – EM DEFESA DA VIDA
A elaboração de Protocolos Comunitários de Povos e Comunidades Tradicionais sobre o Corona vírus – COVID 19
A rede de defesa dos direitos de Povos e Comunidades Tradicionais da ACBANTU recebeu com grande preocupação o relato de nossas lideranças em todo o Brasil sobre a falta de compreensão por parte dos poderes públicos em relação ao atendimento destes segmentos, o que se caracteriza como racismo institucional e possivelmente em um cenário de mortes incontáveis.
Desta forma, a ACBANTU propôs a esta iniciativa que após aprovação passou a contar com o apoio da Fundação Oswaldo Cruz.
A ação foi realizada com o seguinte Objetivo Geral: “Construir protocolos comunitários de emergência em cinco territórios tradicionais com foco no Corona virus – COVID 19 como instrumentos de gestão, diálogo, concertação entre as lideranças comunitárias e gestores públicos para o atendimento das famílias de povos e comunidades tradicionais compartilhando a metodologia com povos e
comunidades tradicionais do Brasil”.
Nesse sentido, contamos com a parceria do Programa de Extensão
Musakala: Diálogos e Produções com Povos e Comunidades Tradicionais na Bahia –
Unviersidade Federal do Recôncavo/Centro de Artes, Humanidades e Letras e das
Lideranças Comunitárias dos seguintes territórios participantes:
Nº |
TERRITÓRIO DE IDENTIDADE NA BAHIA |
TERRITÓRIO TRADICIONAL |
MUNICIPIOS |
POVO/COMUNIDADE |
1 |
Litoral Sul – Costa do Descobrimento |
Povo Indígena |
Una |
Povo Tupinambá Aldeia Serra do Padeiro |
2 |
Litoral Sul – Costa do Descobrimento |
Povo Indígena |
Ilhéus |
Povo Tupinambá Aldeia Tukum |
3 |
Metropolitano de Salvador |
Povo de Terreiro |
Ilha de Itaparica |
Terreiro Tuntum
|
4 |
Recôncavo Baiano |
Comunidade Quilombola |
São Félix |
Quilombo Santo Antônio e Vidal |
5 |
Recôncavo Baiano |
Comunidade Extrativista |
Cachoeira |
Pescadores Artesanais e Marisqueiras do Povoado da Faceira |
6 |
Recôncavo Baiano |
Agricultores familiares |
Santo Amaro |
Comunidade Negra Rural Tanque Senzala |
Foram realizadas ações de apoio às famílias com a distribuição de máscaras
de tecido, cestas de alimentos e kits de higiene e limpeza.
Destacamos as atividades que permitiram realizar a audição das lideranças e
as estratégias que vem sendo realizadas por elas para a prevenção ao Corona vírus:
reuniões online, Oficina de Fotografia, Oficina de Saúde e Tradição, entre outros.
Constatamos a ausência de iniciativas do poder público em relação à
prevenção à COVID-19 nestes territórios tradicionais e em alguns casos, constatamos
a violação dos direitos destes povos por parte do poder público o que tornou a
realização desta proposta um fator de grande importância na vida destas
comunidades.
Patrocínio
Fundação Oswaldo Cruz
Chamada Pública para Ações Emergenciais de Enfrentamento à COVID-19 junto a
Populações Vulneráveis
Realização
Associação Nacional Cultural de Preservação do Patrimônio Bantu – ACBANTU
Apoio Institucional
Universidade Federal do Recôncavo Baiano – UFRB
Centro de Artes, Humanidades e Letras – CAHL
Programa de Extensão Musakala: Diálogos e Produções com Povos e Comunidades
Tradicionais na Bahia
Ponto de Cultura Lubitu kwa Ndeembwa – A chave do Tempo
Nos links abaixo compartilhamos momentos importantes que
vivenciamos e a necessidade de permanecer atentos e mobilizados na defesa da
Vida.
Ciclo de Seminários: Os invisíveis estão vivos – 27/08/2020
Ciclo de Seminários: Resistir para Existir – 29/10/2020
Racismo no prédio da SEPPIR
No dia 11 de abril de 2019, estava acontecendo a III Reunião Ordinária do Conselho Nacional de Povos e Comunidades Tradicionais – CNPCT, no edifício Parque da Cidade CORPORATE, em Brasília-DF. Após o almoço, Taata Konmannanjy representante dos Povos de Terreiro e Jhonny Martins representante das Comunidades Quilombolas ficaram por um bom tempo conversando próximo à entrada do edifício citado. De repente, foram surpreendidos por mais um episódio do racismo. O Taata Konmannanjy narra o que aconteceu:
Pela Vida do Cacique Babau
Pela Demarcação do Território Tupinambá de Olivença
Hoje, somos todos Tupinambá
Nós Povos e Comunidades de Terreiro, através da Associação Nacional Cultural de Preservação do Patrimônio Bantu – ACBANTU, vem de forma contundente defender os direitos à integridade física das lideranças Tupinambá e a demarcação imediata do Território Indígena Tupinambá de Olivença, no Sul da Bahia. Não é mais aceitável, que o Cacique Babau (Rosivaldo Ferreira da Silva) e familiares continuem a ser ameaçados por milicianos do agro e hidronegócio e agentes públicos do Estado, sem que nenhuma providência seja tomada.
A ACBANTU, repudia a posição anti-indígena do governo federal, Jair Bolsonaro, que de forma esdrúxula nomeia dirigentes do Estado que deveria prestar as garantias de direitos Constitucionais, mas, ao contrário, vêm empreendendo ações que estimulam o ódio, a invasão de terras indígenas, ameaças e assassinatos de lideranças e tantas outras graves violações de direitos, como as que os Tupinambá vêm sofrendo drasticamente no Estado da Bahia.
Não aceitamos que a natureza seja entregue aos destruidores do agro e hidronegócio. Porque é a natureza nossa própria existência. Por isso, a força de resistência Tupinambá é a resistência de todos os Povos Negros, Povos e Comunidades de Terreiro que por defenderem sua Ancestralidade, sua cultura e suas terras, são brutalmente perseguidos, escravizados e assassinados.
Em tempos contemporâneos, não é possível aceitarmos tamanha injustiça. Em respeito à nossa ancestralidade que se junta a Ancestralidade dos Povos Indígenas em terras brasilis, nos solidarizamos com o Cacique Babau e todo Povo Tupinambá.
Nós hoje somos todos Tupinambá, nós hoje somos todos Babau, na defesa das matas, das águas, dos animais e de todo nosso Povo.
Por nossa Ancestralidade somos todos um na defesa da natureza da vida.
Ninguém vai se intimidar, ninguém vai se calar!
Resistência a todos os Povos da Terra!
ACBANTU
Nzaambi, Bakulu etu ye Bankisi Bwaoonso, wutusaambulwa ye kwaatesa!
Jaguaraci, juaguaraça! Xetrô, maromba xetrua!
A ACBANTU Agradece
A ACBANTU agradece aos participantes e parceiros pela realização da Feira Agroecológica de Povos e Comunidades Tradicionais “Sala ia Njila” Década Estadual dos Afrodescendentes